O tabaco é uma das principais causas evitáveis de mortes em todo mundo. Segundo dados da OMS, estima-se que, durante o século XX, cem milhões de pessoas faleceram devido ao seu consumo, sendo o hábito de fumar responsável por 12% da mortalidade adulta mundial.
O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
Tragar a fumaça do cigarro, seja ela a alheia, rouba do nosso organismo nutrientes importantes, como a vitamina C. Calcula-se que 20 cigarros por dia anulam 40% da substância. E ela não é o único alvo. O cádmio do cigarro coloca na mira uma série de outros nutrientes que agem como antioxidantes: o betacaroteno, o selênio e as vitaminas E e do complexo B.
O tabaco ainda aumenta o LDL (colesterol ruim), diminui o HDL (colesterol bom), desencadeia doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, aumenta a produção de ácido clorídrico que pode causar refluxo, gastrite, úlcera, e câncer, e aumenta os radicais livres que aceleram o envelhecimento.
A cada ano, aproximadamente, cinco milhões de pessoas morrem por doenças relacionadas ao tabaco e a previsão é que, persistindo o atual modelo de consumo, em 2020, serão dez milhões de mortes ao ano, sendo que 70% dessas perdas ocorrerão nos países em desenvolvimento