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Novembro azul, mês de conscientização sobre o câncer de próstata

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Em novembro é celebrada a campanha Novembro Azul, de conscientização para o combate ao câncer de próstata. O alerta ocorre em função do alto índice da doença, que é o tipo mais comum entre homens. É a causa de morte de 28,65% da população masculina, que desenvolve neoplasias malignas. Somente entre 2016 e 2017, 61,2 mil novos casos foram estimados pelo INCA.

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O câncer não apresenta uma causa única de aparecimento. De maneira geral temos causas internas e externas, sendo as duas inter-relacionadas. Existem os fatores de risco e a herança genética. Entre os fatores de risco, podemos citar: vida agitada e estressante, falta de exercícios físicos e alimentação deficiente.

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De qualquer forma, em ambos os casos, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de êxito nos tratamentos. Sendo assim, a prevenção é o melhor caminho. Além de o custo ser menor, os procedimentos são mais suaves e menos invasivos.

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Precisamos nos conscientizar de que a prevenção também é um ato contínuo, não existindo um “tempo de prevenção”.  Algumas ações preventivas que podem ser tomadas são: consultar um médico e verificar como a alimentação pode auxiliar no processo de evitar a doença e melhorar a qualidade vida em geral, reavaliar as rotinas e tarefas diárias, e buscar constantemente informações.

 

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Quanto à alimentação, podemos tomar algumas atitudes, como: evitar o consumo de refrigerantes, embutidos, produtos altamente processados, defumados, preservados em sal, frituras, fast-food e com muitos corantes e conservantes. Não fumar, consumir bebidas alcoólicas com moderação também são ações que ajudam bastante.

 

Alguns alimentos podem auxiliar muito nosso organismo, fortalecer nossas defesas e combater doenças, inclusive o câncer, como:

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Tomate – Possui quantidade significativa de vitaminas C, A e do complexo B, além de ácido fólico, potássio e cálcio. Rico em licopeno, um antioxidante de cor avermelhada que possui uma grande biodisponibilidade, ou seja, tem o potencial de suprir as necessidades fisiológicas dos tecidos. Recentemente, pesquisas das universidades de Cambridge, Oxford e Bristol revelaram que o consumo de tomate (cerca de 10 porções por semana), pode reduzir o risco de câncer de próstata em até 20%. Vale lembrar que o licopeno para ser liberado, o tomate tem que ser cozido.

 

Brócolis – É um alimento funcional que possui compostos bioativos e que geram benefícios ao organismo, especialmente no combate ao câncer. Pesquisa recente afirma que os bioativos do brócolis, quando associados a pequenas quantidades de selênio, aumentam a atividade antioxidante do organismo.

 

Linhaça – A linhaça é um alimento riquíssimo em Ômegas 3 e 6. Um organismo propenso a desenvolver câncer possui um sistema imunológico debilitado e carente de nutrientes, especialmente de ácidos graxos essenciais, como os Ômegas 3 e 6.

 

Goiaba vermelha – Rica em licopeno, assim como o tomate.

 

Cenoura – Rica em carotenoides, nutrientes essenciais no combate ao câncer. A cenoura é um alimento que converte o betacaroteno em vitamina A, de acordo com a necessidade orgânica.

 

Repolho – Possui um glicosinolato, conhecido como sinigrina, reconhecido como preventivo do câncer de bexiga, próstata e cólon superior.

 

Mamão papaia – Excelente alimento para o bom funcionamento intestinal e rico em betacaroteno, que possui ação antioxidante e, consequentemente, anticancerígena.

 

Vegetais crucíferos (couve-flor, brócolis, repolho, couve de Bruxelas) – Ricos em índol-3-carbinol, ajudam na prevenção do câncer de próstata.

 

Melancia – Rica em licopeno, um poderoso antioxidante que faz da melancia um alimento anticancerígeno.

 

Apesar de indicações gerais, a elaboração de uma dieta personalizada pode contribuir muito com sua saúde, inclusive na prevenção e combate do câncer. Boa qualidade de sono e exercícios físicos regulares, beber água regularmente e não esperar sentir sede. Se for possível, incluir água de coco natural.

 

E, logicamente manter a regularidade de consultas com o especialista, realizar os exames e nunca negligenciar qualquer sintoma. É preciso debater o assunto de forma clara, transparente e sem constrangimentos sociais, culturais ou quaisquer outros.

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