Quem de nós já não ouviu a expressão: tal pessoa tem uma alegria contagiante. Pois é, como existe uma alegria contagiante, existem também doenças que adquirimos por contágio, como é o caso da gripe. Mas, e se falarmos na obesidade?
Primeiramente pensamos que ninguém transmite obesidade, já pensou se pudéssemos literalmente “transferir peso”. Não é o caso. Mas, podemos refletir sobre a convivência com pessoas portadoras de obesidade. Ela é uma doença de várias causas. O Médico Nutrologo é o profissional indicado para tratar do assunto. Uma das causas é a ingestão de alimentos acima da necessidade diária da pessoa.
A obesidade é contagiosa no círculo social?
Agora pense que você pode conviver com pessoas que não conseguem controlar a ingestão de alimentos, que realmente comem mais do que precisam. Qual é a influência dos hábitos e atitudes do grupo de convivência mais próximo de você no seu modo de vida? A todo o momento alguém oferecendo uma guloseima ou outro tipo de alimento.
Qual é a chance de você adquirir novos hábitos e piorar sua rotina de ingestão de alimentos? Então é preciso refletir sobre a influência dos diversos grupos de convivência nos nossos padrões alimentares. É mais fácil notar na fase da infância, quando as crianças trocam lanches na escola, acompanham os amigos nas opções da lanchonete e precisam ser aceitos nos grupos de referência. Porém na fase adulta também recebemos muitas influências e talvez não percebamos até que ponto trabalhamos de forma racional com essas informações.
Somos seres gregários, gostamos de compartilhar e temos muitas necessidades, entre elas a aceitação pelos grupos. Portanto, é bom discutirmos com nossos colegas mais próximos o que estamos fazendo com a nossa alimentação cotidiana. Um bom começo para tentar melhorar os hábitos do grupo e também os nossos.