A economia colaborativa é um conceito que vem crescendo cada vez mais no Brasil. A ideia vem do cohousing, a partir dos anos 70, e se popularizou na Europa, nos Estados Unidos e Canadá, tanto nas empresas quanto nas residências. E, as principais motivações para a disseminação dessa ideia são o estimulo à redução de custos, a diminuição no impacto causado ao meio ambiente e o aumento da conscientização da sociedade em relação ao consumo desordenado. Trata-se do coliving, um movimento que estimula a integração, a sustentabilidade e, claro, a colaboração.
O mercado imobiliário já percebeu essa tendência urbana global e está trazendo essa forma de viver, muito mais acessível e descomplicada, para seus imóveis, com projetos que incentivam esse estilo de vida em comunidade e criando moradias com áreas compartilhadas. É preciso ressaltar que temos uma sociedade onde há um aumento considerável do número de pessoas morando sozinhas e cada vez mais preocupada com a sustentabilidade.
É quase inevitável comparar o coliving a repúblicas estudantis. No entanto, apesar de manter pensamentos comuns, o coliving apresenta diferenças na prática como a privacidade e maior liberdade. Os apartamentos de metragens reduzidas reúnem quarto, sala e banheiro de forma integrada. Dessa maneira, os moradores têm maior independência para escolher quando querem compartilhar as atividades junto com os vizinhos ou quando preferem estar reclusos na sua própria casa e receber convidados em sua unidade.
Além disso, como em um coworking em que as empresas pagam um valor fixo de aluguel e de condomínio para se instalarem em salas já mobiliadas e com toda infraestrutura, no compartilhamento de moradia o raciocínio funciona da mesma forma. Todas as cobranças são acordadas em contrato com a administradora do condomínio e, dessa forma, não há desentendimentos entre os vizinhos em função de assuntos administrativos.
A essência vai além do conceito da economia compartilhada: é promover o incentivo à convivência, à troca de experiências. Quando empresas e pessoas começam a aplicar a economia colaborativa em suas rotinas, as relações humanas ficam mais próximas e os produtos tornam-se mais úteis, além disso, esse benefício não se restringe somente aos indivíduos, mas também a toda comunidade.
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