Lideranças políticas e empresariais discutirão situação do Serrinha

Por Paulo Cesar Magella

Serrinha na pauta

Está programada para a semana que vem uma reunião entre lideranças políticas e empresariais de Juiz de Fora com a Codemig para tratar da situação do Aeroporto da Serrinha. A decisão partiu do governador Fernando Pimentel, após receber, nessa terça-feira (17), em audiência, os deputados Lafayette Andrada e Noraldino Júnior, que lideravam uma comitiva de empresários. Noraldino pediu ao governador a conclusão do processo licitatório ou emergencial para operação do local, com a definição da empresa que irá administrar o aeroporto. O governador, segundo Lafayette, mostrou-se interessado em resolver o problema, mas reconheceu que seria necessária a parceria com a Prefeitura. Por isso, o próprio presidente da Codemig, Marco Antônio Soares Castello Branco, se dispôs a ligar para o prefeito Bruno Siqueira, para convidá-lo – ou alguém que o represente – para essa próxima reunião.

Qual a proposta?

Pelas reações iniciais, a Prefeitura teria visto a iniciativa positivamente, pois não tem recursos para, por si só, gerenciar o terminal, mas, como foi apenas uma sugestão, e o Executivo não estava representado no evento, a meta é conhecer as propostas do Governo estadual para implementação do processo de administração do aeroporto. O dia da próxima reunião não está definido ainda.

Jogo de empurra

Mesmo fora da pauta, o secretário de Obras Públicas, Murilo de Campos Valadares, aproveitou a presença dos deputados e dos empresários para dizer que o Estado já cumpriu a sua parte na obra de ligação entre a BR-040 e a MG-353. A questão, destacou, está por conta da Concer – concessionária do trecho – e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Eles estão jogando a decisão para o outro, passando a impressão de que a responsabilidade pela demora da ligação é nossa.”

Consulta pública

O Senado Federal abriu consulta pública, por meio de seu site, sobre o Estatuto do Desarmamento. A votação não vai interferir diretamente na matéria, mas serve para discutir o tema. Na consulta, o internauta pode responder se é a favor ou contra o projeto que visa disciplinar a fabricação, a importação, a comercialização, o registro, a posse e o porte de armas de fogo e munição no território nacional. Pela proposta do senador Wilder Morais, do PP, a idade mínima para compra de armas passaria de 25 para 18 anos. A validade mínima do registro de armamento também será ampliada de cinco para dez anos. Para isso, é preciso revogar o Estatuto do Desarmamento para criar o Estatuto do Armamento.

 

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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